terça-feira, 3 de janeiro de 2012

A vendedora


Chegava todos os sábados antes do sol nascer. Prendia a burra a uma oliveira, soltava uma lona verde sobre o chão de saibro e abria as sacas de onde se saíam cores e cheiros encantadores. Tinha sempre um sorriso e uma história para contar aos fregueses que paravam para ver, cheirar ou conversar. Até que houve um sábado em que ela não apareceu. E desde então, todos os sábados de manhã o céu aparece pintado por um arco-íris.

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