quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Puzzle



Olhava fixamente o mar como se esperasse alguém. As noites passavam, mas não ninguém aparecia. Quem fosse à praia, podia ver todas as noites aquela figura que se arrastava pela areia, murmurando uma ladainha quase inaudível. Escondi-me atrás de uma duna. Vi que apanhava bocados de madeira de todos os tamanhos e formas. Segui-a até casa. Pela frincha da porta vi que tentava reconstruir um barco no quintal.

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