Nos dias de tempestade, passeava sozinha junto à costa. Na orla dos promontórios, lia poemas que o vento espargia pelo ar. A espuma das vagas adejava como flocos de neve. As gaivotas espiavam-na pairando no céu cinzento. Um dia, aqueles retiros cessaram com a presença de um homem de estampa imponente junto ao qual se abrigou quando as nuvens dissiparam e o sol brilhou. Sempre que estava triste, ele encobria-a com o corpo e soprava-lhe palavras de amor ao ouvido.
www.facebook.com/microcontos
www.facebook.com/microcontos
Sem comentários:
Enviar um comentário