Sem papéis que provassem a sua existência, a polícia encarcerou-o. Sofreu as mais vis sevícias, humilhações e provações. Refugiou-se num canto escuro e agarrou-se às melhores memórias que tinha armazenado. O sono foi o único que o conseguiu vencer. Acordou com a dureza do cacete do carcereiro que lhe mostrou não estar num hotel. O juiz mandou-o de volta ao país de onde fugiu. Ao pisar de novo o solo materno, o peito rompeu as correntes com o bater do coração.
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